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A mostrar mensagens de abril, 2018
Festa em Honra que Nossa Senhora do Sagrado Coração de Jesus
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“Na bonita aldeia de Pias, que aparece luzente no seu casario sito margem esquerda do Bestança, festeja-se Nossa Senhora do Sagrado Coração de Jesus no 2º Domingo de Julho. Logo nos primeiros domingos do ano em que se realizaria a festa começavam os leilões para obtenção de fundos. Uma vez tinham lugar junto à ponte de Pias, outras na garagem do S. Martinho, em Pias de Cima. Interrompiam-se durante a Quaresma, tempo da Paixão do Senhor, e retomavam depois da Páscoa. Os Zés Pereiras de Baião anunciavam a festividade logo cedo pela manhã de Sábado atroando os ares tocando com denodo majestosos bombos. Aos primeiros raios de luz do dia de Domingo lançavam-se uma salva de foguetes. Era a alvorada. As bandas de música perfilavam os seus elementos ao cimo da povoação, na estrada nacional. Pelas 8h30, alinhava uma banda e vinha a tocar pelo caminho que atravessa a aldeia até ao cômoro onde está construída a capela do Sagrado Coração de Jesus, propriedade da família Barbedo. Quando aí cheg
Visita a aldeia com Mário Palma
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Foi com muito prazer que hoje recebemos de Lisboa Mário Palma que está a desenvolver a sua tese para a Escola Superior de Educação de Lisboa sobre a nossa região e sobre o nosso folclore. Agradecemos o seu interesse em conhecer a aldeia de Pias e esperamos que tenha ajudado no seu trabalho de investigação. Certamente iremos encontrar-nos mais vezes por cá.
Requalificação do Parque de Lazer em curso
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Alecrim benzido contra a trovoada
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Na altura da Páscoa, é tradicional os habitantes de Pias guardarem os ramos benzidos na missa ou o alecrim utilizado na decoração da mesa que recebe o compasso. Durante o ano, em dias de trovoada forte, esses ramos secos, são queimados acompanhados por uma oração a Santa Bárbara pedindo que a trovoada vá para longe. “Santa Barbara se vestiu, Santa Barbara se calçou, lá no meio do caminho Jesus Cristo encontro. Para onde vais tu o Bárbara! Vou espalhar a trovoada. Para onde não haja pão nem vinho, nem raminho de oliveira nem pedrinha de sal nem nada o que faça mal.”
Natal
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"O Natal na aldeia era caracterizado pela partilha e convívio com a família. As pessoas deslocavam-se para a aldeia para casa dos seus pais e avós para que, na noite de 24 (consoada) e o dia 25 de Dezembro estivessem junto dos seus parentes. Uns dias antes, já estava pronto o presépio e a árvore de natal, já se reuniam alguns presentes e os condimentos alimentares que não existiam em casa para que não faltasse nada naquele dia especial. Na véspera, havia muito a fazer. As donas de casa faziam os doces e preparam os alimentos para a consoada. Já os homens passavam o dia no campo a apanhar erva para o gado ou a tratar dos animais. Na hora da ceia, não poderia faltar as rabanadas, a aletria, as filhoses, os formigos (iguaria de pão, mel, vinho, manteiga, ovos e açúcar, recheados de pinhões, nozes e avelãs), os bolinhos de chila, o Bolo Rei, entre outras coisas. Naquela noite reunidos à volta da mesa coberta com a mais bonita toalha, iluminados pelas candeias de azeite ou a petról
Magusto
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"Os magustos eram uma constante nas tardes de Domingo, sempre que o Outono era farto. Os jovens juntavam-se e dirigiam-se até ao Outeiro (monte mais próximo da aldeia) para apanhar a caruma de forma a que no domingo se realizasse o magusto no terreiro de Pias. No fim de terem comido as famosas castanhas do vale e bebido o seu vinho era tempo de se enfarruscarem e fazerem algumas brincadeiras. Corriam uns atrás dos outros para ver qual era o que ficava mais enfarruscado. Era tempo de alegria onde se cantava e dançava até ao anoitecer."
Entrudo
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"No entrudo havia uma semana dedicada à comadre e uma outra dedicada ao compadre. Nessa semana as raparigas tratavam de fazer um boneco de palha que no final era vestido com roupas confecionadas pelas mesmas. O mesmo acontecia com os rapazes que também eles construíam uma comadre em palha e vestiam-na com algumas roupas arranjadas para o efeito Por norma todos os fins-de-semana haviam bailes, ora no terreiro de Pias, ora na garagem do Sr. Martinho. O espaço era decorado com mimosas, fitas e confetes. A determinada altura, surgia no baile um reboliço que se devia ao facto de alguém já estar fora do salão com o compadre ou com a comadre na mão, prontos para iniciarem a corrida aos mesmos. Ou seja, os rapazes mostravam a comadre às meninas e estas tentavam correr atrás dele, com o intuito de lhes retirar a comadre e protege-la do fogo já que este seria o fim dela. O mesmo se fazia ao compadre depois de muita luta ganhava aquele que conseguisse apanhar o boneco ou boneca e ganha
Enterro do Ano Velho / Deixas
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"Arregaçavam as mangas e começavam por criar o “Ano Velho” e o “Ano Novo” (bonecos feitos de palha de centeio) para as cerimónias fúnebres do ano velho, que era levado numa padiola. Feitos os bonecos era tempo de preparar o “enterro”. Assim escolhido o padre, que com as suas vestes acompanhava toda a cerimónia fúnebre, os quatro homens que levavam a padiola com o ano velho e os restantes habitantes faziam o cortejo que tinha por hábito percorrer as ruas da aldeia. Os participantes juntavam-se e davam o início do cortejo fúnebre, faziam-se acompanhar de tachos ou testos com o intuito de chamar à atenção daqueles que nessa noite estavam em família, sentados à lareira a comemorar a despedida do Ano Velho e a chegada do Ano Novo. Percorrido o lugar, o cortejo seguia até Cinfães onde era recebido por centenas de pessoas. Era hábito o ano velho ser transportado na camioneta do Sr. Martinho onde também iam muitos dos que pretendiam acompanhar a cerimónia. Na vila ninguém dormia antes
Lugar visto de fora
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"Citando o "Guido de Monterey": "Pias, a Pulcra. Uma residência majestática, que a Natureza modelou com carinhos de mãe, oferecendo-lhe delicadeza, entusiasmo e fascinação. Local de mil características dissociadas, que vão da postura das casas, ao jeito fantasioso da Capela ereta no cume dum monte, à corrente do Bestança ritmado e fanfarrão. Como única tendência, o misticismo de uma cantiga. Como único rumo, o belo infindo. Pias, o perspicaz atributo duma loquacidade, que vibra ao evolar da música folclórica, ou no ritmo de um bailado de magistral concordância. Pias, a lídima manifestação da arte natural que molda o coração e que desvaria o espírito. Pias, a morada da beleza! Laranjeiras que alinham e perfumam quintais, casas a latejar no meio de verde nítido... Em baixo o forçante panorama do rio Bestança, esquartejados por lutas sem tino, revolvendo-se na contemplação da berrante euforia". Atrevo-me a citar ainda Santana Dionísio em "Alto Douro
Água lustral
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"Chamo a atenção para o paralelismo da chamada "água lustral" que se benze no Sábado-Santo para ser utilizada no Sacramento do Batismo, realçando que durante a cerimónia, o círio pascal aceso é mergulhado na água em três impulsos, cada vez mais fundo. Recordo também o costume de colocar uma caldeirinha com água benta aos pés da urna, com a qual todos aspergem o corpo do morto. O que ainda hoje se faz, pelo menos em algumas terras. Que as covas das rochas, que deram origem ao nome do lugar, não tenham o destino que teve a ponte românica de que só resta o arco, muito escondido, mas aguentando bem a pesada cataplasma de cimento armado, que gente sem conhecimento ou escrúpulos, lhe colocaram às costas." Abel Gonçalves ( http://abelgoncalves.blogs.sapo.pt/lugar-das-pias-ii-1121 )
Leilão em Prol da Festa de Nossa Senhora do Sagrado Coração de Jesus | Abril 2018
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Habitantes de Pias organizam Caça aos Ovos!
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Páscoa
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"Esta época em pias era marcada pelo regresso das gentes da terra. O Domingo de Páscoa começava com todas as pessoas a despertarem mais cedo. As donas de casa apressavam o almoço onde a preferência é o cabrito e o borrego e davam os últimos retoques às respetivas casas. As ruas e as entradas das casas eram enfeitadas com verdura e cobertas com tapetes de flores e plantas aromáticas principalmente alecrim. Já dentro das salas, escolhia-se a melhor mesa e cobria-se com uma toalha de renda ou bordada onde depois era feita a tradicional decoração para receber a visita do Compasso simbolizando a ressurreição de Cristo e onde a família e amigos beijavam a cruz como demonstração de adoração. Na aldeia, grande parte das portas estavam abertas onde se trocavam visitas de familiares e amigos, era uma azáfama total onde as pessoas corriam de um lado para o outro. Os habitantes eram avisados da chegada do Compasso pelo toque do sino. A Visita Pascal terminava ao cair da noite onde já re