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Raposa

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“Canídeo” é uma boa palavra para a raposa. É um mamífero carnívoro da família Canidae, como é o cão. Com efeito, com suas pontudas orelhas e longos focinhos, a maioria das raposas se parecem com cães. Uma raposa selvagem pode viver de 10 a 15 anos. São canídeos ligeiramente menores que um cão de tamanho médio. Os machos pesam, em média, 6,10 kg e as fêmeas pesam um pouco menos, por volta de 4,8 kg. As suas características físicas mais marcantes são seu focinho fino e alongado, a cauda peluda e as orelhas eretas. As raposas são caçadoras oportunistas e apanham suas presas vivas. A técnica de caça mais comum, aprimorada desde a juventude, é pular sobre a presa para matá-la rapidamente. A dieta da raposa é ampla e variada e inclui, além de pequenos mamíferos (como roedores e coelhos), répteis, anfíbios, insetos, aves, peixes, ovos e frutas silvestres. O excesso de alimento é armazenado pela raposa para consumo posterior, geralmente enterrado no solo, sob folhas ou sob a neve. O perío

Javali

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O tamanho e o peso dos adultos são largamente determinados por fatores ambientais. Javalis que vivem em áreas áridas com pouca produtividade tendem a atingir tamanhos menores do que os que habitam áreas com abundância de alimentos e água. Os javalis são animais de grandes dimensões, podendo os machos pesar entre 50 e 250 kg e as fêmeas entre 40 e 200 kg. Medem entre 1,40 e 1,80 m de comprimento e podem alcançar uma altura no garrote de 1,10 m. Os seus poderosos músculos do pescoço conferem-lhe força para cavar até 10 cm de profundidade em solo duro e congelado, e poder levantar pedras de até 50 kg. Na corrida, sua velocidade máxima chega até aproximadamente 40 km/h, dependendo do seu peso. No período de reprodução, os machos desenvolvem um revestimento de tecido subcutâneo, que pode ter 2-3 cm de espessura, estendendo-se desde as omoplatas até a anca, protegendo assim os órgãos vitais durante as lutas. Os porcos são uma das quatro espécies de mamíferos conhecidas que possuem mutaçõ

Vaca-loura

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A vaca-loura é um escaravelho de grande tamanho - o maior da Europa, facilmente se distinguem os sexos: o macho dispõe mandíbulas de grande tamanho, muito maiores que as das fêmeas, que lhes servem como meio de luta com machos rivais. A larva deste insecto passa de um a cinco anos alimentando-se de madeira em descomposição, preferentemente de frondosas, pelo que costuma viver em bosques onde são abundantes carvalhais. As larvas desta espécie têm um apetite muito voraz: com apenas um grama de peso, podem comer num só dia 22,5 centímetros cúbicos de madeira. As larvas alcançam um tamanho considerável, chegando a 10 centímetros de comprimento. Os adultos alimentam-se da seiva das árvores e de sumo de frutas maduras. A vida depois da metamorfose é muito mais curta que a da larva: só de quinze dias a um mês. Podem voar, alcançando velocidades de 6 km/h. Ocorre em bosques e florestas caducifólios, com preferência pelos que são dominados por carvalhos. Não obstante esta preferência, pod

Ouriço-cacheiro

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O Ouriço-cacheiro está apenas presente no continente europeu (nativo), sendo introduzido na Nova Zelândia. Em Portugal é uma espécie fácil de encontrar na natureza. Os ouriços são facilmente reconhecíveis pelos seus espinhos, que revestem todo o corpo exceto no rosto e no ventre. O ouriço-cacheiro tem cerca de seis mil espinhos aguçados e com cerca de 2 a 3 centímetros, que cobrem o dorso e os flancos do seu corpo. Os espinhos são pêlos modificados cuja mobilidade é controlada pelos músculos. Os espinhos são eriçados, de cor castanha, com tonalidades mais ou menos escuras, porém o pêlo da barriga é esbranquiçado. A cabeça distingue-se facilmente do resto do corpo, os olhos são grandes, as orelhas são relativamente pequenas e possui uma cauda rudimentar. Não existe dimorfismo sexual, isto é, não existem características evidentes que diferenciem os machos e as fêmeas. No entanto, a principal diferença é que os machos possuem testículos intra-abdominais e o pénis bastante desenvolvido

Pupas de larvas

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Lagostim

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Assim como os demais artrópodes, os lagostins sofrem diversas ecdises (troca de carapaça) para crescer. A carapaça original é descartada quando a quantidade de hormônio de crescimento desses artrópodes atinge certo grau, e somente depois do descarte é que a nova carapaça cresce. Durante o período da troca, até que a nova carapaça fique rígida, o lagostim passa uma maior quantidade de tempo escondido, para proteção, já que a sua proteção natural, a carapaça, ainda não está totalmente formada.

Lontra

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A lontra tem uma pelagem espessa e brilhante. Esta pelagem, é constituída por duas camadas de pêlos impermeáveis. A lontra possui um corpo alongado, fusiforme e muito flexível. O pescoço é curto, embora largo e a cabeça é achatada, provida de pequenas orelhas. Os olhos são pequenos e estão deslocados para a parte superior da cabeça, permitindo que os mesmos se mantenham fora de água quando a lontra nada à superfície. A cauda, cujo comprimento é um pouco maior que metade do comprimento total do corpo e da cabeça, é ligeiramente achatada horizontalmente, larga e forte na base e mais pontiaguda na extremidade, que funciona como leme quando o indivíduo está a nadar. As patas possuem palmas e cinco dedos muito separados, entre os quais existe uma forte membrana interdigital. As garras são pequenas e não retrácteis. Estes animais constroem as tocas e abrigos nas margens, apresentando uma abertura subaquática e uma de ventilação. Muitas vezes, aproveitam tocas abandonadas por outros animais

Pirilampo

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Luciola lusitanica é uma espécie de pirilampo presente no território português. A fêmea, desprovida de asas e com os orgãos luminiscentes do seu abdómen, é emissora de luz, a qual varia de verde ao vermelho segundo as espécies. Nas espécies luminiscentes tanto o ovo, como a larva, a ninfa e o inseto perfeito podem emitir luz. É, contudo, a fêmea adulta fundamentalmente no período de acasalamento que o faz. Só a existência de um orifício genital e certos pormenores das antenas ou das patas permitem identificar as fêmeas. O aparelho luminoso está situado na extremidade do abdómen. A luz é produzida devido à oxidação de uma substância específica, a luciferina, por uma enzima a luciferase. A emissão de luz inicia-se ao crespúsculo. As fêmeas ápteras (desprovidas de asas) durante a dança nupcial limitam-se a trepar às plantas baixas enquanto o macho voa em sua volta.

Grilo

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Somente os grilos machos produzem sons e o fazem para atrair as fêmeas para a reprodução, possuem uma série de pelos nas bordas de suas asas, alinhados como pentes, e produzem os sons roçando uma asa contra a outra. Assim cada espécie produz um canto peculiar que varia com a época do ano, e que é mais intenso para atrair a fêmea e mais suave quando ela já está presente e se inicia a fase do cortejo. A fêmea possui um longo órgão ovopositor característico. Estes insetos são onívoros terrestres e noturnos. Cavam no solo orifícios com até meio metro de profundidade que terminam numa habitação circular. A entrada da toca é mantida sempre limpa porque aí se constitui a zona de canto do macho.

Lagarta do pinheiro

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Também conhecida como processionária, a lagarta do pinheiro é um inseto desfolhador dos pinheiros e cedros em Portugal. O nome deriva do facto de se deslocar em fila, formando longas procissões de lagartas quando passam das árvores para o solo, para se enterrarem e crisalidar (passar de lagarta a borboleta).

Lesma

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As lesmas são moluscos gastrópodes que andam sobre o abdômen e que possuem respiração cutânea. Distinguem-se dos restantes gastrópodes, em particular dos caracóis, pela inexistência de concha externa proeminente.

Esquilo-vermelho

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O esquilo-vermelho tem um comprimento típico de 19 a 23 cm (excluindo a cauda), uma cauda entre 15 e 20 cm de comprimento e um peso entre 250 e 340 g. Não apresenta dimorfismo sexual, pois machos e fêmeas têm o mesmo tamanho. Pensa-se que a longa cauda do esquilo o ajuda a manter o equilíbrio e postura quando salta de árvore em árvore e corre ao longo de ramos, podendo também ajudar o animal a manter-se quente durante o sono.

Escorpião

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Os escorpiões são predadores nocturnos ou crepusculares, que se alimentam principalmente de insectos e aranhas, podendo incluir também na sua dieta outros animais de maior tamanho, como pequenos roedores e répteis. Reconhecem-se facilmente devido ao seu aspecto inconfundível. Animais com uma excepcional capacidade de sobrevivência, as gentes do campo conhecem-nos pela designação popular de lacraus e temem as suas picadas muito dolorosas.

Louva-a-deus

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Os louva-a-deus ou cavalinho-de-deus possuem corpo geralmente alongado e estreito que varia de 0,8 a 17 cm. Há grande variedade de formas e cores dentro do grupo, geralmente associados à estratégias de camuflagem e mimetismo. Existem cerca de 2.400 espécies, 430 gêneros e 15 famílias. Os mantódeos possuem uma visão estereoscópica percebendo então três dimensões, e podendo identificar suas presas pelo olhar.

Lagarta de borboleta-cauda-de-andorinha

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Conhecida com "Bicho da arruda", na fase inicial da lagarta, esta parece-se com um pequeno excremento de pássaro, esta característica permite-lhe estar mais protegida. Depois de uma série de mudas a lagarta apresenta um verde brilhante com bandas pretas e pontos laranja. A borboleta-cauda-de-andorinha é uma das espécies mais comuns do Borboletário e sem dúvida uma das mais bonitas de Portugal. Apresenta três gerações por ano na região do Mediterrâneo voando de março a outubro. As fêmeas colocam os ovos nas folhas tenras de arruda ou funcho e as lagartas eclodem cerca de uma semana depois.

Salamandra-de-pintas-amarelas ou Salamandra-de-fogo

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A sua pele é característica de cor negra com manchas amarelas. Normalmente medem entre 14 e 20 cm de comprimento. As larvas são aquáticas mas o adulto é terrestre. A Salamandra costuma aparecer depois de uma forte chuvada e eventualmente à noite.

Lagarto-de-água ou Lagarto-de-cabeça-azul

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Exclusivo da Península Ibérica, este pequeno lagarto, de cabeça azul e um tom verde vivo, apenas habita em zonas com permanência de água, o que o torna vulnerável, especialmente quando ocorre em pequenos grupos populacionais isolados.