Lugar visto de fora

"Citando o "Guido de Monterey":
"Pias, a Pulcra. Uma residência majestática, que a Natureza modelou com carinhos de mãe, oferecendo-lhe delicadeza, entusiasmo e fascinação.
Local de mil características dissociadas, que vão da postura das casas, ao jeito fantasioso da Capela ereta no cume dum monte, à corrente do Bestança ritmado e fanfarrão.
Como única tendência, o misticismo de uma cantiga. Como único rumo, o belo infindo.
Pias, o perspicaz atributo duma loquacidade, que vibra ao evolar da música folclórica, ou no ritmo de um bailado de magistral concordância.
Pias, a lídima manifestação da arte natural que molda o coração e que desvaria o espírito.
Pias, a morada da beleza!
Laranjeiras que alinham e perfumam quintais, casas a latejar no meio de verde nítido...
Em baixo o forçante panorama do rio Bestança, esquartejados por lutas sem tino, revolvendo-se na contemplação da berrante euforia".
Atrevo-me a citar ainda Santana Dionísio em "Alto Douro Ignoto":
"...em seguida entramos abertamente no veleiro fundo do rio Bestança contornando a pitoresca aldeia empoleirada de Pias, berço de gente apaixonada da música, com dois competitivos grupos corais de certa nomeada."
Abel Gonçalves (http://abelgoncalves.blogs.sapo.pt/1583.html)



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