Corrida do Compadre 2019 | © Paulo Teixeira
© Paulo Teixeira
"Foi em Aldeia de Pias que encontrei uma tradição para mim ainda desconhecida, onde pela adesão massiva de novos e velhos, todos brincaram e voltaram a transgredir as regras sociais do decoro e do respeito, na única altura do ano em que lhes era permitido: o Entrudo.
Sem a coragem e perseverança dos seus organizadores tal não seria possível, resultando numa perda cultural e da memória de quem fomos no passado, percebendo-nos melhor neste presente.
As brincadeiras e disputas entre rapazes e raparigas, aumentavam o interesse e a competição para futuros casamentos, acelerados pelos contactos fortuitos dos jogadores, quando se tocavam nos resgates da comadre e do compadre, troféus das gentes, gerados com trapos e palha, nascidos e criados naquela terra."
"Foi em Aldeia de Pias que encontrei uma tradição para mim ainda desconhecida, onde pela adesão massiva de novos e velhos, todos brincaram e voltaram a transgredir as regras sociais do decoro e do respeito, na única altura do ano em que lhes era permitido: o Entrudo.
Sem a coragem e perseverança dos seus organizadores tal não seria possível, resultando numa perda cultural e da memória de quem fomos no passado, percebendo-nos melhor neste presente.
As brincadeiras e disputas entre rapazes e raparigas, aumentavam o interesse e a competição para futuros casamentos, acelerados pelos contactos fortuitos dos jogadores, quando se tocavam nos resgates da comadre e do compadre, troféus das gentes, gerados com trapos e palha, nascidos e criados naquela terra."
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