A tragédia de 1898
Era mais um simples dia do ano, 13 de Junho de 1898, as gentes do campo sorriam face ao corrente ano agrícola e mal podiam imaginar o que estava para acontecer…
A fome e a desgraça bateu-lhes à porta quando menos esperavam.
Toda a aldeia tinha sido varrida por um terrível temporal naquela tarde. A chuva foi tão forte que inundou, destruiu e arrasou por completo os campos, plantas, e a própria aldeia.
Choviam pedras de saraiva de tal forma que levaram tudo o que encontraram à frente.
Não só a agricultura foi destruída, mas também as estradas, caminhos e habitações tinham sido afetadas. Até mesmo a Casa da Cruz e o caminho que era ladeado pelo Ribeiro terá desaparecido. Esse dia marcou de tal forma a aldeia que até hoje, o caminho não foi mais recuperado tendo sido substituído por outro mais íngreme e com mais curvas.
"Comércio do Porto XLVI- Ano - 141"
"O meu avô contou-me que os mordomos da festa em Honrra de S. António fizeram o peditório no lugar e quando bateram há porta dos moradores da Casa da Cruz, estes, recusaram-se a dar a sua oferta e pelos vistos eram gente afortunada.
A fome e a desgraça bateu-lhes à porta quando menos esperavam.
Toda a aldeia tinha sido varrida por um terrível temporal naquela tarde. A chuva foi tão forte que inundou, destruiu e arrasou por completo os campos, plantas, e a própria aldeia.
Choviam pedras de saraiva de tal forma que levaram tudo o que encontraram à frente.
Não só a agricultura foi destruída, mas também as estradas, caminhos e habitações tinham sido afetadas. Até mesmo a Casa da Cruz e o caminho que era ladeado pelo Ribeiro terá desaparecido. Esse dia marcou de tal forma a aldeia que até hoje, o caminho não foi mais recuperado tendo sido substituído por outro mais íngreme e com mais curvas.
"Comércio do Porto XLVI- Ano - 141"
"O meu avô contou-me que os mordomos da festa em Honrra de S. António fizeram o peditório no lugar e quando bateram há porta dos moradores da Casa da Cruz, estes, recusaram-se a dar a sua oferta e pelos vistos eram gente afortunada.
No dia de S. António, caiu uma tromba de água em S. Bárbara Cinfães e o Ribeiro que passava por baixo da Casa da Cruz em Pias, arrastou-a ,com a força da corrente e deixou todos os seus haveres espalhados ao longo da suas margens.
Ainda foram encontradas à poucos anos, algumas libras em ouro que supostamente seriam dessa família.
As pessoas daquela época diziam que foi castigo porque só aquela casa tinha sido destruída."
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